Janis

O espetáculo evoca a figura essa grande e emblemática cantora para abordar temas comuns a todos nós. No palco, Janis Joplin faz uma profunda reflexão sobre fama, perda, arte, sucesso, família e solidão ao analisar sua própria vida. Misturando suas canções mais icônicas com os textos escritos por Diogo Liberano, a peça vai compondo um retrato ao mesmo tempo fiel e criativo dessa artista que buscava, antes de tudo, ser amada por quem ela realmente era.

Para ter acesso ao teaser, clipping, book e fotos do espetáculo:

Informações

O Espetáculo

O espetáculo Janis, monólogo musical com Carol Fazu, que estreia no dia 25 de maio no Oi Futuro Flamengo, vai mostrar um pouco de Janis Joplin, a cantora com voz forte e marcante, lembrada pela atitude rebelde da geração beat, os temas de dor e perda de suas músicas e a trajetória de 10 anos vividos intensamente, que transformou a menina que cantava no coro local de sua cidade no Texas na principal voz branca de rockblues de todos os tempos.

Janis Joplin, da qual é fã. Idealizado por ela, este espetáculo traz uma dramaturgia inédita de Diogo Liberano, direção de Sergio Módena, direção musical de Ricco Viana e cenografia e figurinos de Marcelo Marques. Carol estará sozinha no palco, acompanhada de cinco músicos, evocando Janis, que marcou uma geração e é reverenciada até hoje como uma de nossas maiores cantoras.

 Janis – que foi apresentado somente em Brasília numa curta temporada em novembro de 2015traz uma dramarurgia que mistura aspectos biográficos e ficcionais e texto entremeado de canções, em que a atriz vai à essência e às emoções do personagem, sem reproduzir nem imitar a cantora. “Essa Janis é uma junção de muitos pontos de vista sobre a vida da cantora. Tem um pouco das minhas experiências, um tanto de invenção, muitas falas ditas originalmente por Janis e também aquilo que a própria atriz Carol Fazu trouxe ao projeto”, descreve o dramaturgo.

Em cena, uma trama inédita e original inspirada na vida e obra de Janis Joplin, personagem intensa, contestadora, que não abriu concessões e foi um retrato de sua geração e da contracultura dos anos 60.  Está lá o universo da cantora, o que viveu, as emoções que experimentou pela vida e suas refexões sobre solidão, ambição, sucesso, amor, sexo, culpa, rejeição, família, etc. Sentimentos atemporais, comuns a todos nós hoje. Com 14 músicas, é um espelho do que ela vivenciou na vida e colocou em suas canções, que são sucesso até hoje.

Neste monólogo musical Carol faz uma homenagem à Janis, interpretando as histórias permeadas por suas canções como Cry Baby, Little Girl Blue, Kozmic Blues, Maybe, Me and Bobby McGee, Piece of my Heart, Mover Over, Mercedez Benz, Tell Mama e Try (Just a Little Bit Harder).  

Janis Joplin cresceu no Texas ouvindo músicos de blues e cantando no coro local. Fez de sua voz a sua caracterísitca mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970, aos 27 anos, de uma overdose de heroína possivelmente combinada com os efeitos do álcool, Janis cultivou uma atitude rebelde e se vestia como os poetas da geração beat.

O sucesso veio depois de suas apresentações no Festival Pop de Monterey em 1967, quando se transformou numa estrela. Mais. Provou que branco podia cantar blues. Também exibiu outro tipo de beleza e sensualidde, que nada tinham a ver com as mocinhas bem-comportadas. Enquanto cantava, virava a cabeça como se estivesse chicoteando com os próprios cabelos. O público se apaixonou por ela e Janis, mais do que uma cantora, se transformava no símbolo feminino do rock.

Seu quarto e último álbum Pearl foi lançado seis meses após sua morte e alcançou o primeiro lugar nas paradas com Me and Bobby McGee. E o sucesso continuou. Janis Joplin passou à condição de mito.

Solitária no meio da multidão, frustrada no auge do sucesso, Janis Joplin, a menina do Texas, não conseguiu sobreviver às pressões da vida. Mas sua fulminante trajetória bastou para trazer para o rock, definitivamente, a emoção do blues sem meias palavras, a sensualidade explícita, a tristeza cortante. E a sensação de que viver é correr todos os riscos.

Ficha Técnica

Idealização e interpretação: Carol Fazu

Dramaturgia: Diogo Liberano

Direção geral: Sergio Módena

Direção musical: Ricco Viana

Cenografia e figurinos: Marcelo Marques

Iluminação: Fernanda Mantovani & Tiago Mantovani

Banda: Marcelo Muller (baixo), Arthur Martau (guitarra), Eduardo Rorato (bateria), Marcelo Cebukin (saxofone) e Antônio Van Ahn (teclado)

Programação visual: Cacau Gondomar

Direção de produção: Alice Cavalcante e Ana Velloso

Produção executiva: Alice Cavalcante, Ana Velloso e Vera Novello

Produção e Realização: Sábios Projetos e Lúdico Produções

Histórico
  1. Teatro Eva Herz – Livraria da Cultura do Shopping Iguatemi – Brasília. 18 a 21 e 25 a 28 de novembro de 2015 – quarta a sábado.
Serviço

Local – Teatro Oi Futuro Flamengo (Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo/RJ- Tel.: (21) 3131-3060)

Estreia: 25 de maio de 2017, quinta-feira

Temporada: de 26 de maio a 16 de julho de 2017, de quinta a domingo às 20h

Preço:  R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Duração: 80 minutos

Capacidade: 63 lugares

Classificação: 18 anos

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